Venho tentando trocar meu Apple Watch series 3 faz algum tempo. Ele já era bem fraco em potência, capaz de abrir só os apps nativos e um ou outro aplicativo leve. Não tinha espaço nele nem para atualizar. Isso parou de incomodar quando ele parou de receber atualizações obviamente, mais o maior motivo da troca foi por ele começar a dar problema na bateria. ele começou a desligar sozinho mesmo tendo muita bateria sobrando, suponho que a bateria não aguentava mais os picos de energia quando o processador exigia muito, não sei, mas não conseguir resolver das formas tradicionais.
Resolvi comprar uma smart band baratinha que eu pudesse trocar todo ano, como uma atualização de sistema e hardware acessíveis. Acabo perdendo algumas funcionalidades legais ao deixar o Apple Watch como o Apple Pay e as notificações que são ótimas no relógio da maçã. Decidi focar só no monitoramento de saúde no substituto do meu relógio. Minhas opções estavam entre a Mi band, Amazfit band e a Huawei band… quando eu ouvi que na Huawei band os exercícios tinham que ser inicializados pelo celular eu desisti na mesma hora dela, tentei a Mi band por ser o modelo que eu considero o mais popular.
Comprei a Mi band, o Aplicativo em geral funciona bem, mas a integração com o aplicativo de saúde da Apple é péssima, os batimentos cardíacos mesmo sendo registrados de minuto em minuto são gravados numa faixa de tempo de 1h, isso atrapalha muito os gráficos e não ajudam muito os aplicativos que usam esses dados como o Gentler Streak (esse parecia ignorar os dados da mi band), outro dado que acho importante que é o de sono, a mi band simplesmente registrava meu tempo na cama… isso o iPhone já faz, o aplicativo da Mi band tinha uma analise detalhada e eles não passavam bem os dados para o saúde (igualmente para os exercícios que as vezes mal tinha os batimentos). Outro problema que me incomodou muito na mi band foi a pulseira, ela era um pouco melhor do quê uma pulseira falsa de Apple Watch, ela ficava muito apertada ou muito folgada, isso além de me forçar a ter que tirar a pulseira ao lavar as mãos toda hora, não dava espaço para passar o ar e secar meu pulso molhado. Não ter um modo teatro também era meio ruim para uma pulseira com always on display, na hora de dormir ou no cinema era bem ruim.
Decidi comprar uma Amazfit band para ver se conseguia resolver esses problemas que me incomodavam tanto, o fato das bands terem um preço acessível me possibilitou fazer a troca sem aquela dor da outra pulseira ser cara. A Amazfit band resolveu todos os problemas que mencionei acima, o batimento era registrado numa faixa de minuto, o registro de sono mandava tudo que podia ser enviado para o saúde, os aplicativos como Gentler Streak conseguiam usar os dados do saúde e a pulseira não tem o problema de ser folgada demais ou apertada demais, apesar da pulseira não ter a atividade tênis que eu gosto de registrar eu troquei por uma atividade “livre” e me atendeu bem (ufa).
Para as 2 pulseiras eu tentei fazer o activity ring do Apple Fitness funcionar, até mesmo usando a tática de deixar o Apple Watch velho sempre no carregador como mostrado nesse vídeo
Pelo Apple Watch ser velho o sync era muito sofrido então foi melhor eu desemparelhar o relógio e usar somente o ring de atividades (o vermelho), até porque eu nunca tinha o ring de “ficar em pé”, só o de exercícios. Para compartilhar minhas atividades físicas eu testei colocar para a mi band e o Amazfit compartilhar automaticamente com o Strava, tem sido um bom substituto apesar de não ter uma função de competição 1:1 até onde eu sei, como no sistema da Apple. Até o momento a Amazfit band tem me atendido bem, estou me acostumando e acho que vou manter ela, só espero que as versões novas tenham o treino de tênis que os relógios do Amazfit já tem.